Nesse texto, vamos falar sobre a monarquia ibérica e
entender como tal era antigamente... Com seu foco voltado para sua formação e
as guerras que se sucederam.
A unificação política da Espanha, bem como a de
Portugal, não está relacionada ao desenvolvimento do mercado e de uma classe
burguesa, como na França e na Inglaterra. As monarquias nacionais espanhola e
portuguesa surgiram da necessidade dos nobres se unirem para expulsar os
muçulmanos da península ibérica durante a Guerra de Reconquista.
Com a
decadência do Império Romano inicia-se as invasões bárbaras na península
ibérica. No entanto, muitos desses
bárbaros foram convertidos ao catolicismo. Contudo, a partir de 711 os
muçulmanos invadiram a Ibéria e foram progressivamente tomando-a dos bárbaros.
A partir de então começam a luta dos cristãos para recuperarem o território
perdido. Tais lutas sucederam-se no século XI em diante, quando do início das
Cruzadas, contexto ao qual se insere a Guerra de Reconquista.
Da Guerra de
Reconquista contra os mouros, surgem quatro reinos cristãos: Castela, Navarra,
Aragão e Leão. Logo depois, Castela e Aragão anexam Leão e Navarra. Em 1469 os
reis de Castela e Aragão se casam. Contudo, restava ainda Granada, um reino
muçulmano na Ibéria. Em 1492, Castela e Aragão (casados) toma Granada,
concluindo o processo de formação da monarquia nacional espanhola.
Note-se que a Guerra de Reconquista faz parte da
política ofensiva européia entre os séculos XI e XIII que tencionava
reconquistar a península ibérica sob a máscara religiosa de guerra contra os
muçulmanos.
A origem da
burguesia lusitana está relacionada à atividade pesqueira e à produção agrícola
destinada ao abastecimento de tropas reais. Mas foi sobretudo a transferência
da rota de comércio italiana para o oceano atlântico no século XIV que
beneficiou sobremaneira a economia (e a burguesia) lusitana, favorecendo a
atividade mercantil.
Em 1383 iniciou-se em Portugal uma disputa pelo trono.
Os nobres queriam entregar Portugal à Castela. Os burgueses não aceitavam,
temendo uma regressão ao feudalismo. O acirramento da tensão levou à eclosão da
Revolução de Avis, onde a burguesia passou a apoiar D. João, que acabou saindo
vitorioso, instituindo o Estado Nacional português.
D. João adotou
uma série de medidas que beneficiariam a classe burguesa, ampliando mercados e
facilitando o comércio. Por conseguinte, a arrecadação de impostos aumentara
significativamente. Foi essa aliança que permitiu a primazia portuguesa na
expansão ultramarina.
Conclusão
Entendemos que na monarquia ibérica a unificação
política da Espanha, bem como a de Portugal, não está relacionada ao
desenvolvimento do mercado e de uma classe burguesa, como na França e na
Inglaterra e também com a decadência do Império Romano inicia-se as invasões
bárbaras na península ibérica e também surgiram quatro reinos cristãos:
Castela, Navarra, Aragão e Leão. Logo depois, Castela e Aragão anexam Leão e
Navarra. Em 1469 os reis de Castela e Aragão se casam e que a Guerra de Reconquista faz parte da política
ofensiva européia entre os séculos XI e XIII que tencionava reconquistar a
península ibérica sob a máscara religiosa de guerra contra os muçulmanos.
Por: Nicholas Martins, Jorge Mattos, Rayane Salomão, Maria Luiza Guimarães, Janatas Leinad e Josias Júnior.

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